sexta-feira, 30 de março de 2012

As vidas modestas (?) vividas por nós


Sim, é verdade, estou a fazer um texto reflexivo sobre a vida. Curioso? Nah, apenas uma vertente filosofia que me surgiu assim no momento.

Pois bem, se repararmos as nossas vidas estão repletas de acontecimentos, de momentos chave que às vezes só reparamos anos mais tarde. De vez em quando vem-me à cabeça, momentos que eu vivi nos meus anos do secundário, e penso que realmente foram anos brutais, guardo desses tempos boas memórias e principalmente as pessoas com quem ainda mantenho relações, com aquelas pessoas que ainda vou falando de vez em quando e ainda se vai ouvindo umas coisinhas esporadicamente, aliás uma das minhas melhores amigas, conheci-a no 10º ano e para além dela conheci pessoas excepcionais.

Sim, claro que não foi um "mar de rosas", houve também alguns "espinhos", principalmente o cair da "máscara" de alguns conhecidos meus desde a primária, lesões, desgostos, profs marados da cabeça, etc, etc.
Houve também aqueles dias solarengos dos finais dos finais das aulas no fim dos períodos, professores excepcionais, principalmente alguns dos que tive no 12º Ano.
Acontece-me frequentemente que quando estou a estudar ou quando estou naqueles momentos em que parece que estamos na lua, lembrar-me do tempo em que eu fazia trabalhos "fora de portas" e das sessões de estudo em grupo, ou das sessões mais pequenas de só 2 ou 3 pessoas.
Realmente, aquilo foram mesmo bons momentos!!

Embora o secundário já tenha acabado não quer dizer que os bons momentos pararam por ali. Agora que estou na universidade, continuo a viver bons momentos, tão bons ou mesmo melhores que aqueles que vivi no secundário e antes disso. Felizmente já consigo percepcionar melhor os tais momentos chave e bons momentos da minha vida. Desde o ínicio da minha vida académica que os bons momentos surgiram, continuando assim os bons momentos.

Desde a semana de praxe aos dias de hoje, passando por momentos bastante bons, como a minha escolha de padrinhos académicos, pelos bons amigos que criei dentro do meu curso, aqueles que quando era suposto estudar-se ou fazer trabalhos, preferimos estar a brincar e a viver o dia, passando por ter sido escolhido para padrinho académico, pelo grupo que se criou mais tarde, pelos meus outros dois padrinhos académicos, pelas sessões de música, basicamente por muito momentos fantásticos que vivi.

Isto tudo serve para perceber e pensar, que por vezes embora a nossa vida possa estar uma lástima ou só um pouco mal, temos de olhar para trás e ver que os bons momentos, as boas vivências, e não digam que não os tiveram ou que não os viveram, porque é impossível e eu não acredito, quer dizer todos nós já tivemos bons momentos, nem que seja as festas de anos e as parvoíces com os amigos.

Pois é, a nossa vida pode parecer ou ser realmente modesta, tendo em conta as nossas ambições, contudo a modéstia não deixa de ser um aspecto positivo, afinal todos temos vivências marcantes.


Sugiro aqui que comecemos a fazer como dizem os Monty Python, no filme A Vida de Brian, e comecemos a seguir o lema que eles sugerem no fim do filme.
É o meu lema de vida, e eu sigo-o à risca.

Always Look on the Bright Side of Life!
Monty Python

segunda-feira, 26 de março de 2012

Birdy


Que voz fenomenal que esta rapariga tem! Já tinha ouvido algumas músicas dela graças a dois amigos meus que me deram a conhecer.
Deixo aqui esta música que tem uma mensagem poderosa.

domingo, 11 de março de 2012

Um cromo que fica para a história


Pois bem, estava eu muito sossegado outro dia no Facebook, quando no mural geral vejo uma publicação da página da Caderneta de Cromos sobre um assunto que me dizia muito, a Plasticina! E isto trouxe-me uma data de recordações que já não tinha há muito muito tempo. E graças a esse recordar de momentos, resolvi então comentar nessa publicação, como muitos ouvintes fazem todos os dias. 

Eu que sou ouvinte assíduo da Rádio Comercial e da Caderneta de Cromos, costumo de vez em quando, quando calha, comentar assim umas coisitas, nunca esperando sequer uma resposta por parte dos locutores de radio ou de outro alguém, seja quem for, embora uma vez o Rui Unas me tenha respondido num comentário numa publicação dele, eheheh.

Continuando, pois bem, ontem a meio da tarde um amigo meu, o B. , perguntou-me se eu já tinha ouvido a Caderneta de Cromos daquele dia, ao que eu lhe respondi que não, mas não me preocupei em ir ouvir de imediato, porque pensei que seria apenas mais um daqueles cromos muito engraçados sobre os quais o Nuno Markl costuma fazer, e por isso não me apressei em ir, só à noite depois de o B. me ter perguntado se eu já tinha ouvido, e eu lhe ter outra vez respondido de  novo que não mas que ia ouvir de seguida.

Como é nosso costume falávamos sobre coisas engraçadas que eu ouvia durante o cromo, até que de repente oiço o Markl a dizer o meu nome e a chamar-me "Picasso da Plasticina", mesmo que ele não saiba quem eu sou, embora já tenha estado com ele 2 vezes e já o tenha visto 3 vezes, e em todas essas vezes estava com a minha melhor amiga. 



Sei que isso pode não significar grande coisa, e que se calhar as pessoas que foram referidas noutras alturas ficaram contentes, como qualquer pessoa ficaria pelo seu nome ser referido no éter, mas para mim foi algo de marcante, pois não estava nada à espera, aliás falava com o meu amigo sobre variadas coisas que o Nuno Markl dizia, até que ouvi o meu nome e fiquei pasmado! Não pode ser, pensei eu para mim, isto não me aconteceu, estou a sonhar. Sim, eu pensei tudo isto nuns meros segundos, foi completamente inesperado, se me dissessem que me ia acontecer isso, eu diria que era mentira, mas não, é mesmo verdade, podem comprová-lo ao ouvir a caderneta de cromos de sexta-feira, se quiserem.

Eu passo a explicar brevemente o porque de ser importante para mim. Primeiro, porque gosto muito do trabalho do Nuno Markl e dos membros da equipa das Manhãs da Rádio Comercial. Segundo, porque o meu nome foi referido numa estação de rádio pela 2ª vez na minha vida. (Pelo menos que eu tenha conhecimento, espero que não estejam sempre a dizer nomes numa rádio pirata qualquer, e que por isso os nomes de variadas pessoas sejam referidas, um dia ainda hei de averiguar...), a 1ª vez foi na rádio do meu amigo B.. Terceiro, ser o Picasso de qualquer coisa que seja é, para além de um elogio muito original, um enaltecimento muito bom para o ego. Quarto e último, mas não menos importante, eu ter ficado muito honrado e contente com isto.

Nota mental: Comentar mais publicações da Caderneta de Cromos, da Rádio Comercial e do Nuno Markl. =)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Isto é como andar de bicicleta


Pois bem esta frase "Isto é como andar de bicicleta, nunca se esquece!" anda a perseguir-me há uns anos e isto devido ao facto de, e agora é a parte em que eu me vou humilhar, eu não saber andar de bicicleta. Isto apesar de em pequeno ser um Joaquim Agostinho em miniatura, ou então era só um miúdo que sabia andar de forma decente de bicicleta.

É verdade, sim senhor, eu que em pequeno andava de bicicleta com alguma regularidade, hoje em dia quando me meto em cima dela a primeira coisa é cair para o lado ou desequilibrar-me e deixar cair a bicicleta. É um pouco humilhante, de certa forma, não saber andar, mas para compensar isso corro muito rápido, por isso posso sempre acompanhar alguém numa corrida de bicicletas, aliás um sonho meu é fazer o Tour de France a pé, se conseguisse acabar uma etapa acho que já era muito bom, dado que com os quilómetros que aquela gente percorre a dar ao pedal, não deve ser fácil, fazer isto a pé.

Malta façam-me este favor, que é por favor não digam esta frase, quando estão a falar comigo, porque de certa forma parece que estão a gozar com esta minha situação, embora possa não ser, parece que estão. Felizmente já tenho quem me ensine a andar, dado que a minha melhor amiga já me prometeu ensinar-me a andar de bicicleta. Cá espero por esse momento.